Quando anunciado como sucessor de Felipão temi pelo pior. Entendi que naquele momento Roger não teria estofo para suportar a pressão de uma equipe grande, que precisa de resultados a curto prazo. Minha análise foi baseada nas passagens dele por Juventude e Novo Hamburgo, onde não chegou a mostrar nenhuma novidade tática ou algo do gênero. Porém Roger soube aproveitar o ímpeto inicial que uma troca no comando técnico provoca e com conceitos modernos de futebol, que achei que demorariam muito tempo para serem aplicados aqui, conseguiu com um grupo modesto, resultados que o qualificam hoje como aspirante ao título do Campeonato Brasileiro.
O esquema que privilegia a rápida troca de passes e a infiltração de volantes e laterais, deixando as defesas adversárias confusas tem colocado o Grêmio entre os primeiros colocados e com boas partidas independente do resultado dos jogos. Porém aos poucos, como o próprio já disse, muitos passarão a estudar a maneira de jogo gremista e alguma alternativa de jogo precisa estar pronta para ser lançada nestes momentos. Talvez a chegada de Bobô, jogador mais de referência possa ser um indício desta preocupação, mas o fato é que logo, principalmente as grandes equipes bloquearão as investidas de Luan, Giuliano, Douglas e Pedro Rocha e um novo coelho precisará ser retirado da cartola tricolor.
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