O roteiro é o mesmo: Atacante argentino de destaque na Europa, contratado pelo Internacional para ser a solução ofensiva. Vem, não se adapta e aos poucos vai sendo escanteado no grupo, até ser contratado e voltar à Argentina. Aconteceu com Cavenaghi e Lisandro López segue o mesmo trilho. Porém ao contrário do primeiro, Lisandro parece ter muito a contribuir.
Há de se levar em consideração, que ele passou uma temporada no "cemitério de jogadores" chamado Catar. Todos os jogadores que passam pelo Oriente Médio, pelas características do futebol local, em que não é necessário um preparo físico de alto rendimento e com poucos treinamentos, acabam retornando como se estivessem parados e quanto mais tempo permanecem por lá, mais tempo demoram para readquirir ritmo de jogo e condições. Se for um jogador acima dos 30 anos, o período no Oriente Médio pode ser fatal, pela dificuldade de retomar a carreira em alto nível.
O que precisamos descobrir nos próximos meses é se o Inter e sua torcida terão a paciência necessária para aguardar Lisandro López voltar ter o mesmo rendimento que o tornou um dos grandes atacantes do Porto e do Lyon.
Depois de passado um período em que Lisandro esteve prejudicado, por não poder atuar na sua posição, pois Nilmar, mesmo não atuando bem, como ídolo colorado, nunca teve sua titularidade contestada, e com isso Lisandro atuava como segundo atacante, Com a saída de Nilmar, Lisandro assumiu o comando de ataque, mas em um momento de crise, e sem que bola chegasse com qualidade, novamente o argentino foi obrigado a violar suas características e sair da para ajudar a armar jogadas. Como resultado, não marca gols e ainda perde a bola tentando armar o jogo. A torcida, sem paciência com os jogadores devido à crise, acaba pedindo a sua substituição. Se ninguém intervir, leia-se Argel Fucks, Lisandro López será um novo Fernando Cavenaghi nesta passagem pelo Beira Rio.
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