A discussão desta segunda-feira, foi o quanto o Grêmio sentiu a falta de Luan. Depois de golear o Inter e vencer fora de casa o até então líder Atlético-MG, jogar na Arena com bom público, contra um dos últimos colocados, não seria uma missão tão complicada. Pois foi o jogo mais difícil do período de sete dias.
O Joinville veio fechado, e com o gol logo a três minutos de jogo complicou o jogo. O Grêmio sofreu com a ausência do seu melhor jogador. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Luan, que vinha atuando como "falso nove" articulando as combinações ofensivas com Giuliano, Douglas e Pedro Rocha. Sem um jogador com as mesmas características e da qualidade de Luan, Roger optou por Bobô, que tem como característica, jogar como referência e acabou alterando o esquema tático tricolor.
Com o gol sofrido cedo, em uma falha de marcação de bola parada, semelhante ao gol sofrido na derrota para a Chapecoense, o Grêmio precisou se lançar ao ataque. Acabou por dar espaços ao Joinville que só não ampliou o marcador na primeira etapa, pela falta de qualidade de seus atacantes. Para fazer dois gols, virar o marcador o Grêmio precisou de muita força e de gols de jogadores pouco afeitos a visitar as redes adversárias. Erazo de cabeça e Galhardo em brilhante cobrança de falta, deram os três pontos ao Grêmio.
Embora após a partida, para defender suas ideias de futebol coletivo, Roger tenha declarado que o time não tenha sentido a falta de Luan, é inegável a falta que o Grêmio sentiu, jogando em casa do seu principal jogador. A troca de passes não teve a mesma velocidade e precisão e Douglas não teve o mesmo espaço para armar. Combinando com a queda de produção de Pedro Rocha (normal para um jovem que assume a titularidade pela primeira vez) que não repete mais as mesmas atuações, principalmente pela imperfeição nas finalizações. É preocupante a situação do time, principalmente nas três partidas em que Luan estará servindo a seleção brasileira que se prepara para os Jogos Olímpicos de 2016.
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