O jogo contra o Figueirense é divisor de águas, já disse isso. Vai mostrar onde o time de Roger Machado pode chegar com tantos desfalques. O que não pode acontecer é novamente, na vaga de Luan, jogador que exerce uma função tática diferenciada, chamada de entre-linhas por uns e de "falso noe" por outros, mas que de fato, circula com liberdade no setor ofensivo, ficando como opção de passe para os meias que se movimentam (Fernandinho e Giuliano), e também para o meia que faz a função do antigo ponta de lança (Douglas). Luan frequentemente aparece dentro da área adversária em condições de finalizar e defensivamente ajuda na marcação, seja na marcação alta, ou quando o time se compacta nas linhas defensivas. O principal problema de Roger para o confronto em Florianópolis é encontrar o substituto para Luan. Não há ninguém com essas características no grupo principal - se houver na base seria uma agradável surpresa - e a tendência é a escalação de um centroavante de menor movimentação e que mude a forma de jogar.
Para manter a forma de jogar, entendo que a melhor forma de escalar o time seria com William Schuster na função de Douglas e Maxi Rodríguez fazendo a função de Luan. O uruguaio já mostrou que tem boa movimentação, arremata bem de média distância e é quem tem características mais próximas de Luan. Mas os indícios são de que Roger vai mandar ao gramado do Orlando Scarpelli um time com um centroavante tradicional e a dúvida seria: Bobô ou Braian? Respondo: Nenhum deles!
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